“É livre a manifestação do pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sendo vedado o anonimato. (CF 88).”

14 de nov. de 2009

Deputado Raul Pont compra o meu livro

O Deputado Estadual Raul Pont prestigiou-me ao comprar o livro “Eu também acredito em lobisomem”. Espero que, ao ler minha narrativa, Raul Pont,que era o prefeito de Porto Alegre quando o Município assinou o contrato de compra e venda do prédio penhorado a meu favor, entenda minha luta por justiça, visto que ele também a busca. O Deputado já obteve êxito,pois foi-lhe concedida, por unanimidade, a anistia política e a devida reparação por ter sido preso e torturado durante a Ditadura Militar, conforme noticiado em seu blog http://www.raulpont.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=330&Itemid=22, por Eliane Silveira. A matéria informa que “Raul Pont ingressou com o pedido de anistia em 1998. Estudante da UFRGS, ele foi impedido de assumir cargo público na Refap, em 1969, para o qual fora aprovado em concurso. Naquele ano, Pont teve seu apartamento em Porto Alegre invadido por forças da segurança. Sob ameaça constante, Pont mudou-se para São Paulo, onde viveu na clandestinidade, lecionando em cursos pré-vestibulares.” “Em 1971, Raul Pont foi sequestrado pelas forças de segurança, permanecendo preso em São Paulo por 20 dias. Durante o período em que esteve preso, Pont foi torturado e presenciou sessões de tortura (...)”. “Transferido para Porto Alegre, o parlamentar permaneceu preso, na hoje conhecida Ilha do Presídio, até o final de 1972. Somente em 1973 ele conseguiu retomar o curso de História na Universidade Federal do RS.”
Portanto, Raul Pont sofreu por longos 04 (quatro) anos. Nesse período lecionou em São Paulo, mas em 1971 foi preso, permanecendo assim até o final de 1972.
“Ao proclamar a anistia política de Raul Pont, o presidente da Comissão de Anistia, professor de Direito da PUCRS, Paulo Abrão, fez o pedido oficial de desculpas em nome do Estado Brasileiro, pela perseguição sofrida durante a ditadura militar.”
Pont entrou com o pedido de anistia em 1998. Agora, passados pouco mais de dez anos, ele terá direito a uma reparação permanente e continuada pelos danos sofridos.
Ao fazer seu pronunciamento durante a sessão da Comissão de Anistia, o deputado estadual Raul Pont parabenizou o trabalho da comissão. Sobre a anistia, disse que é o reconhecimento do Estado da luta travada pela democracia e pela justiça."Nós não estávamos errados, nós estávamos lutando por uma sociedade democrática e justa", afirmou.
Senhor Deputado e ex-prefeito de Porto Alegre/RS, “eu não estou errada", estou lutando – há mais de trinta anos – pela justiça! E há 09 (nove ) anos a Prefeitura de Porto Alegre embarga o meu Direito!
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